sábado, 23 de maio de 2009

SEM

SEM

Desaba um edifício
Famílias ao desabrigo
Seu mundo perdido desaba
Operários mortos

Sentimentos mórbidos
De que procura só o egoísmo
Do benefício próprio
A demagogia plantada em planos

Cultivando enganos
BNH
Sistema financeiro que leva ao fundo
Do meu dinheiro

Constrói minha moradia
Sonho que destrói
Meu sonho
Tal utopia

De impostos
Sobrepostos

A saúde da cura sem leitos
Alimentadas por preconceitos
A eutanásia forçada

Em vida passível de ser recuperada
A densidade demográfica
Excelente o plano econômico da Etiópia?!
Lembro Vandré

“a fome em grandes plantações”
Política em cerebrinas elocubrações
“do país que vai pra frente”

Se tivermos menos gente!?
Lágrimas, apenas gotas salgadas
Que correm por um rosto
A massa não sabe degustar

Para que sentir o gosto?
Enfim, João Ninguém
Zé ninguém, tanto faz
E apraz

Que seja sem! Sem! Sem!
E sem moradia
Sem hipocrisia
Sem utopia

Sem educação
E, sem ilusão
Apenas, sem!
Nada mais!

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