Uma imagem Utópica
As gargantas, os olhos, a vida
A psique
De homens que lutam
Sob a mira de punhais
Que se assemelham a forma da cruz
Porque não em sua defesa
Espadas de luz
Quanta luta ingrata!
Que se ata a ingratidão
Permeada de devassidão
E admita o homem que erra
Não com pedido de desculpas
Mas, com escusas
De matar um ou um milhão
Esquecendo as chibatas
A guilhotina
Vales sangrentos
Holocaustos horrendos
De sodoma e gomorra
De quantos que morra
Simplesmente, o ódio
Desapareça o ópio
E outras drogas
A fome
O desencanto
Sopre Senhor
Uma brisa de acalanto
Fazendo de guerras
Tão somente um canto
De lamentar o tempo perdido
E todo o homem violentamente ido
Perdidos estão os homens que lutam
Vencidos pela fome
Pela voracidade daquele que os consome
No egoísmo do poder e do nome
Senhor,livrai dos desgraçados que sofrem
Da face da terra
Semeia em cada semblante
Sementes de bom viver
Que idéias devastadoras
Se implante
Nos confins dos buracos negros
Fazei com que cada homem
Abandone o medo
Senhor varrei do mundo
De qualquer planeta
Todas as canetas que impõem
Decretos de miséria
Novamente
Senhor livrai os desgraçados que sofrem
Da face da terra.