segunda-feira, 25 de maio de 2009

MEU SENTIDO

Pinta-se um sorriso em minha face
Dourando meu dia
Pelo sol que se faz em minha vida
Tua presença
Inesperada numa mensagem
Desenhas um horizonte
Que toma conta de mim emoções
Como matizes
De uma escultura que se desvenda
E se desvendando desvenda meu olhar
Para o sonho do teu olhar
Ai descorna-se uma paisagem
De escultura ...quem sabe pintura!!!?
Da natureza
Teu ser ...tua imagem ...teu corpo
Apoderando meus sentidos
Fico mais que absorto
Viajo em tuas palavras
Pudera! Pudesse traduzir em cores
Meus gemidos
Te só em ti ....todos os amores
Que sonhei - desenhei
Desde a infância
Pela adolescência
As vezes tão obcenos
E totalmente ingênuos
Cresci, vivi, sofri
Mas eis que vejo em ti
Que me fazes retroceder
Como se ainda fosse um guri
E sinto por ti a volúpia
Sensual
De uma enlouquecedora paixão
Mas de outro lado sensação
Da paz de mares calmos
No sentir do almo
Que vem de ti
Me alimentando
Da inocência de amor puro
Para que jurar, não juro
Os juramentos podem ser falsos
Eu assim firme me calço
Numa afirmação cheia de emoção
Que te quero, deste bem querer
Que todo o homem que viver.
Alexandre.....em / /2009 - as 13h22.

sábado, 23 de maio de 2009

BUSCA DE TI

BUSCA DE TI.

Parar nos teus braços
E pairar na brisa
De teu perfume
E assim aromatizar
Meu ser
De ti embriagar
M’alma
E sentir muito mais
Que calma
A paz
Que tu me faz
Sentir
A um único caminho
Seguir
Sempre em busca
De em ti
Fugir.

TEMPESTADES

TEMPESTADES

Lugares comuns como
Estou calejado
Magoado
Pois foram tantas vezes

Que me deceparam
Com guilhotinas de desamor
A ilusão que me fizeram sangrar
Abortando sentimentos

Que deveria eu ante tantas curretagens
Ter sucumbido
Fazendo da dúvida um escudo
Mas, não mudo

Crio
Mesmo assim
Segui vivendo
Morrendo a cada sopro

As vezes quase louco
Na dispnéia do sufoco
Exaurido
Como quem sofre do mal sem cura

As tempestades que se sucederam
Que mostrariam nada ter
Restado de minha juventude
Superar não sei como pude

E cri
Crendo serem os sentimentos
Como a concepção
Se para abortar logo
Porque conceber?

Porque?!Fazer crer que germina
Uma vida
Se duvida

Que haverá sentido
Em seres unidos
Para que vender a ilusão
Para deixar o sentimento perdido

Não colha rosas
Para deixá-las ao sol murcharem
Não sejas carrasca

Acionando guilhotinas
Para matarem sentimentos
Pois eles são a força motora
Que dão a vida
Todo o sentido.

SEM

SEM

Desaba um edifício
Famílias ao desabrigo
Seu mundo perdido desaba
Operários mortos

Sentimentos mórbidos
De que procura só o egoísmo
Do benefício próprio
A demagogia plantada em planos

Cultivando enganos
BNH
Sistema financeiro que leva ao fundo
Do meu dinheiro

Constrói minha moradia
Sonho que destrói
Meu sonho
Tal utopia

De impostos
Sobrepostos

A saúde da cura sem leitos
Alimentadas por preconceitos
A eutanásia forçada

Em vida passível de ser recuperada
A densidade demográfica
Excelente o plano econômico da Etiópia?!
Lembro Vandré

“a fome em grandes plantações”
Política em cerebrinas elocubrações
“do país que vai pra frente”

Se tivermos menos gente!?
Lágrimas, apenas gotas salgadas
Que correm por um rosto
A massa não sabe degustar

Para que sentir o gosto?
Enfim, João Ninguém
Zé ninguém, tanto faz
E apraz

Que seja sem! Sem! Sem!
E sem moradia
Sem hipocrisia
Sem utopia

Sem educação
E, sem ilusão
Apenas, sem!
Nada mais!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

DAS HISTORIAS QUE SE GUARDA

DAS HISTORIAS QUE SE GUARDA
Se tive tantas mulheres
Se tivestes tantos homens
Poucos ou muito
Não interessa
Andei meio sem pressa
Tateando seios
E apalpando coxas
E por outros meios
Entregastes também teus lábios
Na busca de um querer
Que por vezes nos foi empolgante
Outras tantas quem sabe nauseante
Tantos caminhos tortuosos
Muitos nebulosos
Com sofrimentos
Não me reprimo
Não te condeno
Muito menos nos critico
Porque, simplesmente,
Nos buscávamos
Teríamos que percorrer tais caminhos
Nestas idas e vindas
Muitas vezes sonhamos na realidade
A perfeição de um paraíso de carinhos
E tínhamos a sensação de definitivo
Ninho
Que o amor havia chegado
Mas, era simples e singelo
Caminho traçado
E quase por vezes quase
Morremos
De saudade
Que se transformou em simples amizade
E até mesmo em indiferenças
Por decepções
De decepadas ilusões
De que adianta ter ciúmes do que já passou
Pereceu, empalideceu e esmaecido
É só um sentimento morrido
Do qual nem cicratizes mais existem
Para sentirmo-nos doídos
Coisas que já não persistem
Esquecidas num canto da memória
Como arquivo de disco rígido
Não acessado
Por isso, melhor do que esquecer!
É não lembrar
Por isso, como meu carinho
Não quero apagar
Mas, deixar no recôndito da memória
Porque se se não apaga a história
Mas se as deixa
Nos livros fechados
Empoeirados
E nos arquivos ocultos
Para que possamos viver o nosso presente
Como paraíso imanente
Pois que não te quero imaculada
Te quero
Te quero sim mulher
Com a higidez
Da sensualidade
Que desperta minha libido
Ao te olhar
E te cobiçar
Como quem cobiça
Coisa proibida
Mas pra mim inteira
Permitida
E pervertida
Pra que seja tudo em minha vida